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Pessoal, estou me despedindo do blog, foi um prazer escrever para vocês durantes todos estes anos. Até mais.

Planejar é preciso.

Estou lendo há dias que o governo Americano está seriamente pensando em banir laptops e iPads das cabines dos aviões dos voos transatlânticos, isto é, entre os Estados Unidos e Europa. Muitas reuniões estão sendo feitas mas ainda não há resoluções. Agora no mês de junho inicia-se a altíssima temporada do verão, as crianças estão de férias em ambos continentes e as famílias começam a viajar, incluindo a minha. Estamos nos preparando para mais uma aventura neste verão, três semanas no velho continente e como sei que este assunto está pendente e que a qualquer momento uma resolução pode sair, eu já sai na rua e comprei livros e revistas de atividades para meus filhos. Nosso voo mais longo será de 11 horas entre Los Angeles e Frankfurt e depois, cerca de 10 horas entre Viena e Washington Dulles. Já imaginou passar todo este tempo com crianças sem entretenimento? Impossível. Já vi que em ambos os voos existem entretenimento a bordo porém não confio na capacidade das cias aéreas em garantir que o sistema de entretenimento estará disponível: dois anos atrás meu marido fez o voo da Air Canada entre Atenas e Montreal com o equipamento de entreternimento desligado no avião porque não estava funcionado, segundo meu marido, estas foram 10 horas de pura chatice. Já imaginou se estivesse neste voo com duas crianças? Nem gosto de imaginar isso, como sou precavida e assumo a responsabilidade de entreter meus filhos eu fui na livraria e já garanti o entreternimento. Também esta na minha lista levar jogos que tenho em casa: baralho e cartas de Uno. Abaixo uma foto dos livros de atividades que podemos, ou não usar. Até mais.

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Farmácinha da bolsa de viagem.

Esta é uma dica das boas, que remédios trazer na bolsa dentro do avião em viagens longas? Eu sempre considero que viajar de avião é muito incerto, atrasos e cancelamentos ocorrem sempre. Procuro trazer comigo remédios considerando que não terei acesso à uma farmácia ou médico por 24 horas.

Os remédios que trago dentro da bolsa são:

  • Anti-ácido para o estômago
  • Tylenol para febres (trago em dosagem para crianças também)
  • Anti-diarréia
  • Alergias (como Zyrtec)
  • Pastilhas para tosse porque o interior dos aviões é muito seco.

Remédios prescritos por médicos devem sempre ser levados dentro da bolsa também, acho muito arriscado despachar remédios prescritos na mala. Até mais.

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Lenços umedecidos

Eu já contei sobre os lenços umedecidos que uso em viagens? Estes lenços na verdade são papéis higiênicos umedecidos e que nos Estados Unidos podem ser usandos nas descargas. Eu sempre levo na bolsa um pacote de lenços, eles são úteis para limpar mãos e rostos sujos. Ajudam também a limpar o suor depois de uma caminha longa sob o sol quente. O pacote é pequeno e não faz volume na bolsa, uma mão-na-roda para viagens. Até mais.

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Causos de viagem: o bendito do jet-lag.

Esse causo de viagem ocorreu há muitos anos, antes de aprender a como lidar corretamente com o famoso jet-lag após uma viagem longa de avião. Chegamos em Roma após cerca de 18 horas de viagem, geralmente quando se sai dos Estados Unidos em direção à Europa os voos costumam chegar no meio da tarde, horário Europeu. Entramos no quarto do hotel e quando vi a cama cai na besteira de deitar-me, meu marido super cansado também seguiu a minha sugestão de deitar-se por uns “15 minutos”. Erro enorme! Acordamos às 23 hrs descansados e estávamos presos no quarto, não dava para assistir TV porque não falamos italiano e como sou brasileira estava receosa de sair no meio da noite. Ficamos os dois olhando para o teto e pensando na besteira que fizemos de dormir durante a tarde toda, que desperdício de tempo precioso. Estávamos em Roma e perdendo tempo. Não conseguíamos voltar a dormir e andando pelo quarto me aproximei da janela. Estávamos muito próximos ao Spanish Steps. Na quietude da noite, pela janela eu vi poucos carros se movimentando pela rua, momentos mais tarde vi uma família, o marido com a esposa segurando a mão de uma criança pequena e logo atrás uma senhora junto empurrando um carrinho com outra criança ainda mais pequena. Pensei comigo, “uau, que coragem desta família de andar sozinhos a essa hora na rua”. Momentos em seguida e vi um casal de velhinhos andando no outro lado da calçada e mãos dadas, pensei comigo “que coincidência! Esse povo tem coragem de andar na rua tão tarde”. Quando eu vi que as próximas pessoas andando na rua era outra família, minha coragem subiu à cabeça. Não era possível que estava vendo crianças e família andando na rua às 23:30 horas e eu dentro do hotel morrendo de medo de sair. Chamei meu marido que estava procurando um canal na TV e disse “nós vamos sair agora, se não for seguro, voltamos”, meu marido concordou.

Saímos na rua e só voltamos as três da madrugada, cansados e com um sorriso enorme no rosto. As ruas estavam cheias de romanos e turistas, congestionamento de carros por todos os lados, mulheres lindas tentando chegar aos bares e clubes da cidade. Uma atmosfesta de paz, alegria e segurança. Nunca vou me esquecer daquela noite, não foi preciso rios de dinheiro, ou álcool para termos tido uma noite tão agradável. Tomamos um sorvete e exploramos a cidade à pé por horas até cansarmos.

Hoje em dia com crianças pequenas não me arrisco muito a sair a noite com eles, quem sabe quando forem maiores. Por enquanto para reduzir os efeitos do jet-lag eu faço exercícios físicos no dia do embarque para ter um bom descanso no avião e quando chegamos no hotel, deixamos as malas no quarto e saimos em seguida do hotel para evitar a tentação de deitar na cama. Rodamos bem o local onde estamos e vamo dormir no início da noite (19 ou 20 horas), acordamos super cedo no dia seguinte e praticamente adaptados ao horário do local. Até mais.

 

Viajando com crianças em aviões.

Já se passou a época em que eu viajava com mochila nas costas cheia fraldas, leite em pó e mamadeiras. Até hoje olho para trás e não consigo mais recordar como viajei sozinha com meus filhos quando eles ainda eram bebês. Lembro-me de muitas vezes pedir aos comissários de voo segurarem meus filhos no colo para eu poder usar o banheiro do avião. Hoje, com meus filhos mais velhos (sem fraldas), eu organizo as mochilas de viagem da seguinte forma:

  • Lanches como biscoitos e bolachas
  • Água comprada após passarmos pela segurança
  • Ipad com desenhos animados e joguinhos apropriados para a idade deles
  • Fones de ouvidos decentes (porque os que as cias aéreas distribuem são horríveis)
  • Livros de atividades e lápis de cor ou de cera
  • Uma muda de roupa (incluindo roupa íntima)
  • Um agasalho porque sempre faz frio dentro dos aviões
  • Lenços antibacteriais para limpar a tampa das privadas em aeroportos e no avião
  • Álcool gel para desinfectar os assentos e mesinhas
  • Lenços de papel porque sempre há algo derramado

Eu geralmente peço para eles usarem roupas confortáveis como calças, meias e calçados da marca Keens. Estes calçados são ótimos para o verão, tanto para andar pelas cidades como para ir à praia e piscina. Esta versatilidade permite que meus filhos viajem com este calçado e mais um chinelo de dedos (sempre da marca Havaianas) na mala. Até mais.

AirBNB realmente vale a pena?

Por enquanto não estou encontrando razões para alugar uma casa na Europa pelo AirBNB. Está saindo mais caro que ficar em hotéis. Fiz reservas de hotéis para três pessoas de frente para o mar e com piscina e café da manhã incluido por cerca de €100/noite. O aluguel mais barato pela AirBNB sai por cerca de €75, numa casa relativamente longe, sem piscina, sem café da manhã ou garantia de segurança e sem as taxas de limpeza e de manutenção do site.

Já faz meses que estou procurando e fazendo comparações e não encontro a vantagem, prefiro gastar um pouco mais e ficar num hotel e que eu chego, recebo as chaves, vou para o quarto e em seguida já estou na praia ou piscina. Até mais.

Começando o ano derramando lágrimas

O único lugar nos Estados Unidos onde é possível ver uma obra de arte do famoso Leonardo DaVinci é na Galeria Nacional em Washington. O quadro Ginevra de’Benci com apenas 40 x 37 cm perterce a galeria desde 1967. Desde quando vi a Última Ceia em Milão em 1998 eu fiquei fascinada com a genealidade de Leonardo DaVinci e sempre procurei ler mais sobre a vida deste homem.

Agora com meus filhos em idades próprias para visitar museus e com a viagem para Washington DC marcada eu listei visitar a Galeria Nacional somente para ver a peça de Leonardo DaVinci. Esta seria a primeira vez em que meus filhos viriam as obras deste gênio comigo. Pode parecer estranho, mas desde que tive filhos eu montei uma lista de metas para serem alcançadas com eles: ver uma obra de DaVinci era uma destas metas, eu sempre os lembrarei que a primeira obra de DaVinci foi vista comigo.

Ao entrar na galeria pedi informações sobre a sala onde encontraria a obra, seguimos e entramos na sala. Logo de frente a todos nós, sem proteção nenhuma, lá estava o quado da Ginevra de’Benci com seu olhar austero e numa sala bem iluminada. Nos aproximamos e senti um nó na minha garganta, eu estava segurando as mãos dos meus filhos, poucas pessoas estavam observando o quadro. Nos aproximamos ainda mais e aguardamos uma moça fazer um longo vídeo do quadro, chegou a nossa vez e ali estávamos, eu e meus filhos, a menos de 1 metro do quadro onde um dia Leonardo DaVinci também esteve. Meus filhos não acharam graça no quadro, afinal de contas têm apenas 9 e 7 anos, porém eu me emocionei, tirei fotos com eles. Uma moça se ofereceu para tirar fotos de nós três e meu sentimento de realização foi enorme. Agradeci ao universo por estar viva e poder ver de perto esta obra com meus filhos. Mal posso esperar pelo próximo DaVinci que verei com meus filhos, até mais.

 

Das vantagens de não despachar as malas.

Desde o desastre das malas em minha primeira viagem ao exterior (as malas eram enormes e atrapalharam muito a viagem) eu sempre viajo com pouquíssimas peças de roupas, só despacho malas quando não é cobrado taxas de despachos ou quando tenho que trazer o assentos de carros para meus filhos. Para esta viagem à Washigton DC nós resolvemos não despachar as malas, tudo teria que caber em malas que poderiam entrar na cabine do avião, desta forma economizaríamos cerca de $200! (4 malas despachadas a $25 por mala por trecho). Na noite anterior montei as malas incluindo casacos pesados de inverno usando o ZipLoc Space Bag (já falei sobre estas bolsas re-usáveis) e seguimos para o aeroporto. Na ida não tivemos problemas, a maior vantagem foi sair da aeronave e seguir direto para o metrô ao invés de perder 20-30 minutos aguardando as malas na esteira (isso se chegaram em Washington).

No voo de retorno, o fato de não ter despachado as malas provou ter sido a salvação. Ao sairmos do avião em Houston para nossa próxima conexão, meu marido percebeu que havia um voo embarcando no portão ao lado para nosso destino final. Nos aproximamos da atendente que estava embarcando os últimos passageiros e perguntamos se poderíamos embarcar neste voo evitando aguardar 3 horas de tempo de conexão. A primeira pergunta que ela nos fez foi “vocês têm bagagens despachadas?”, respondemos que “não” e ela abriu um sorriso, com bagagens despachadas não é possível alterar os voos. A atendente nos pediu um momento para verificar a possibilidade e depois de 10 minutos já estávamos em nossos assentos prontos para nosso destino final. Chegamos em casa 3 horas antes, deu tempo até de começar a lavar as roupas, até mais.

Passando frio em Washington D.C.

Acabamos de retornar de nossas mini-férias de inverno em Washington D.C. Esta é uma das minhas cidades favoritas nos Estados Unidos, é muita história para ser aprendida ao longo das esquinas e museus da cidade. As temperaturas durante o período de Natal e ano-novo ficam em torno dos 5 graus Celsius e com muita sorte você consegue pegar 10 graus. Horrível esta situação, principalmente porque muitas atrações de Washington são ao ar livre, passei muito frio mesmo tendo roupas apropriadas, meu casaco de inverno está desatualizado, tadinho tem cerca de 10 anos e talvez eu precise de uma atualização. Nas ruas vi mulheres e homens já usando casacos de “ultra light down”, são casacos relativamente finos porém te mantém aquecidos sem o incômodo de serem pesados. Acabei ficando doente, peguei uma gripe durante a viagem mas mesmo assim conseguimos aproveitar o tempo que tínhamos. Minha melhor recomendação foi ter usado os sacos de fechar a vácuo da ZipLoc, vejam nas fotos abaixo como sobrou espaço na minha mala com o casaco dentro do saco já fechado! Estes sacos ziplocs agora são a minha obsessão. Até mais.

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O universo respondendo às minhas questões.

Esta coincidência não sei como explicar, farei o meu melhor. Estávamos andando por Washington D.C. no final do ano de 2016 quando nos deparamos com o Newseum uma espécie de museu de notícias e histórias.  Logo na fachada do prédio haviam as primeiras páginas dos principais jornais do mundo. A primeira página do jornal O Estadão estava lá, senti orgulho de ver nosso jornal sendo exibido em plena Pennsylvania Avenue!

Ao final da fachada do prédio havia uma bandeira com a foto enorme de um homen de meia idade, cabelos e olhos pretos junto com o hashtag #FreeAustinTice. Fiz uma nota mental de quando chegar em casa, procurar na internet a história por trás deste hashtag e descobrir mais sobre quem é Austin Tice, porque e onde estaria preso.

Alguns dias se passaram e chegamos em casa após esta mini-férias. No primeiro dia em que estava retornando ao trabalho liguei o rádio no canal de notícias, a reporter estava no meio de uma entrevista com os pais de um jornalista preso na Síria, os pais tinham recebido recentemente a notícia que o filho estava vivo depois de um longo período de silêncio dos sequestradores, então a jornalista mencionou o nome do filho: “Austin Tice”. Aumentei o volume e ali recebi a resposta à minha pergunta feita em Washington dias anteriores. Agradeci ao universo pela resposta quando a jornalista mencionou sobre a bandeira extendida à frente do Newseum. Aproveitei o momento para pedir ao universo que ajudasse o jornalista a retornar a sua família são e salvo. Até mais.

Problemas com o vizinho e lições aprendidas no final do ano.

Estávamos hospedados no hotel Holiday Inn Capitol em Washington no final de 2016, o hotel é ótimo, a localização é a melhor em Washington D.C. Nas duas primeiras noites estávamos no último andar do hotel quando na terceira noite um casal com um filho pequeno se hospedeu no quarto ao lado. Entre o nosso quarto e o deles havia uma porta, super comum ter uma porta entre quartos de hotéis para que famílias com mais de 5 pessoas possam se acomodar, o problema é que todo barulho no quarto ao lado não era “abafado” e a criança pequena chorava e esperneava demais. Quando eram 10 e meia da noite, não aguentamos mais e tentei bater na porta do quarto deles para pedir silêncio, eles não atenderam a porta. Aguardamos mais 15 minutos, o barulho não diminuia e então ligamos para a recepção para ver se eles poderiam fazer alguma coisa. Cinco minutos mais tarde alguém da recepção bateu na porta, eles atenderam e escutei o recepcionista pedindo silêncio e informando que estavam incomodando os vizinhos. Quando era mais de 11 da noite o barulho continuava e somente tínhamos uma saída: mudar de quarto. Era óbvio que a criança não iria dormir, a irritação dela era grande demais e os pais não pareciam muito preocupados com isso. Ligamos para a recepção e gentilmente pedimos um outro quarto. Fomos atendidos imediatamente e em menos de 15 minutos já estávamos no quarto andar deitados e pegando no sono.

Em pensando um pouco mais comigo mesmo sobre esta situação, cheguei a conclusão de que a vida é assim mesmo, se os outros não mudam, não são capazes de seguir as normas básicas de civilidade, então nós temos que mudar e buscar soluções que satisfaçam as nossas necessidades. Foi super simples fechar as malas, pegar o elevador e entrar num outro quarto, dormimos bem e acordamos prontos para um dia de exploração, sem escândalos, gritos ou baixarias. Feliz 2017 à todos!

Organização de hotéis

A melhor forma que encontrei de organizar meus hotéis preferidos foi abrir uma conta no booking.com e criar listas para cada destino que vou visitar ou mesmo cada destino que sonho um dia em visitar. Eu geralmente pego referências de amigos, procuro os hotéis no site e os adiciono às listas que crio.  Veja logo abaixo um exemplo de lista que preparei dois anos atrás, até mais.

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Como a experiência nos ajuda em viagens.

Cá estou me lembrando de minha primeira viagem ao exterior em 1998, foram vinte e tantos dias com um voucher de Railpass, uma passagem do Brasil até Bruxelas pela extinta Sabena e outra de retorno de Madri de volta ao Brasil pela também extinta Vasp, um mapa simples da Europa e poucos guias de viagens. Lembro-me que em uma viagem a São Paulo percorremos as livrarias mais importantes da cidade à procura de um guia da Itália e não achamos nada. Não tínhamos reservas de hotéis e sabíamos vagamente das cidades por onde queríamos passar. Poucos meses antes da viagem minha mãe e eu resolvemos ir ao shopping para comprar malas novas, pois as que tínhamos em casa eram velhas demais e nem rodinhas tinham, na loja eu vi uma mala pequena e decidi que era essa que levaría, minha mãe retrucou dizendo que era pequena demais e que “todo mundo que viaja para a Europa leva malas enooooormes”. Até hoje tenho este “enoooorme” gravado em minha memória, abaixei a cabeça e aceitei a sugestão, compramos as malas maiores disponíveis. Grande erro. Quando a mala estava pronta eu percebi que talvez tinha exagerado e que estava muito pesada para mim, minutos antes de colocar-la no carro, abri a mala e retirei algumas coisas. Fomos ao aeroporto e minha sensação era que isso não era certo, eu teria que carregar o tempo todo a minha mala que ainda estava pesada. Já era tarde demais, embarcamos e em menos de uma semana, já em Paris, procurei o Correios para mandar cerca de 10kg de roupas de volta ao Brasil. Lembro-me que paguei cerca de 100 dólares pela remessa e mesmo assim o resto da viagem foi marcado pelo peso que carregamos para cima e para baixo. O pior foi chegar em casa, abrir a mala e ver que tinha roupas que nem sequer tinha usado.

Hoje, depois de tantas viagens e mais experiente, eu resumo minha mala da seguinte forma:

– 3 shorts

– 2 saias (sendo uma longa para um jantarzinho mais formal)

– 4 camisetas

– 3 vestidos de malha

– 1 agasalho leve

– itens de higiene

– 1 chinelo de dedos

– 1 biquíni/saída de praia

Sem mais, nem menos. Se precisar de algo mais eu faço uma pausa na viagem e compro o que preciso, se as roupas estão sujas demais, eu procuro uma lavanderia automática e em menos de 2 horas resolvo este problema. Uma coisa é certa, eu nunca mais levei malas “enoooormes” em viagens. Até mais.

Horário para se chegar ao aeroporto na Europa.

Não dá mais, é impossível pensar em fazer um check-in na Europa em paz se você chegar ao aeroporto com um pouco mais de 1 hora de atencedência, como requerido pelas cias aéreas, a menos que você tenha feito o checkin online e não vai despachar malas. Nos últimos dois anos e viajando com três cias aéreas diferentes eu cheguei a conclusão que check in na Europa só é possível se você chegar com 2,5 horas de antecedência. O problema não são as filas de segurança, mas o processo de despachar as malas. A experiência que tive nestes dois anos foram com as maiores cias aéreas: British Airways, Lufthansa e RyanAir.

Com a Lufthansa o problema foi com vários voos saindo de Atenas quase no mesmo horário, com a RyanAir em Roma também foram vários voos e a British Airways em Glasgow foi o caos diário na aviação na Inglaterra.

Duas horas e meia de atencedência parece um exagero porém prefiro ser exagerada do que arriscar e perder um voo e lidar com as consequências. Até mais.

Café da manhã no hotel ou fora?

Quando comecei a viajar com meus filhos ainda pequenos eu sempre escolhi ficar em hotéis que oferecessem café da manhã no próprio hotel. Era uma comodidade enorme acordar, colocar roupas, trocar as fraldas das crianças e descer para tomar um cafezinho e nos prepararmos para jornada de passeios, tudo aquilo que fosse possível fazer para minimizar o esforço de viajar com duas crianças pequenas eu fiz: poucos deslocamentos, planejamento redobrado, etc. Agora que meus filhos estão maiores resolvi arriscar e passar uma semana na Grécia com eles num B&B baratinho e que não oferecia café da manhã na linda cidade de Nafplio. Eu adorei a experiência porque com meus filhos maiores foi possível acordar cedo, trocar de roupa e sair do B&B, parar num café de esquina, sentar e fazer o pedido de um frape para mim, croissants e sucos para as crianças num ambiente agradável e vendo os gregos logo cedo indo para o trabalho. Até mais.

Carteira de viagem

Uma das dificuldades que sempre tive durante viagens é escolher uma bolsa que satisfaz todas as possíveis situações que vamos passar numa viagem: passeios de dia, de noite, praia, viagem de avião, etc. Adicione a estas situações o fato que tenho duas crianças pequenas e que tenho que trazer items para eles em cada uma destas situações: lenços antibacteriais, snacks, água, protetor solar e até remédios para eles.

Desde que comecei a viajar com meus filhos eu optei por usar uma bolsa grande, a minha atual tem 40 x 25 x 10 cm e é super versátil: no avião ela é útil pois comporta meu cachecol, fones de ouvidos, Ipad-Mini e tudo mais que preciso para viajar. Ela também é útil para passear durante o dia pois comporta barrinhas de cereal e garrafas de água.

Para a praia eu levo comigo na mala uma sacola de compras de nylon que comprei há anos, veja foto abaixo (à direita) . Nela eu consigo colocar duas toalhas de praia, protetor solar e biquinis e calcões de banho.

Para sair à noite num restaurante eu ficava sem opções: levava minha bolsa grande para sair do hotel, andar pela cidade, entrar num restaurante e retornar para o hotel. Agora achei uma solução super simples para aproveitar melhor as noites de viagens: eu encontrei numa loja uma carteira que vem com dois tipos de alças removíveis. Uma alça para o punho e outra alça maior que é usada como se fosse uma bolsa “crossbody”. Uma maravilha para sair à noite e com a vantagem que somente tenho que trazer as alças dentro da mala. Veja a foto logo abaixo à esquerda. Esta carteira é da marca Relic e paguei $18 dólares por ela. A maior vantagem que vejo é sentar num restaurante e deixá-la pendurada no meu corpo ao invés de na cadeira, me proporcionando mais segurança. A carteira tem cerca de 19 x 10 cm e cabe além de dinheiro e cartões, meu celular, um saquinho com medicamentos (Tylenol e TUMS) além de lencinhos antibacteriais. Mal posso esperar para viajar com esta carteira-bolsa! Até mais.

De Paris até Veneza.

Cá estou pensando nas possibilidades de viajar entre Paris e Veneza no próximo verão europeu. São poucas as opções para se percorrer os 1.200 kilômetros entre as duas cidades. Aluguel de carro não é uma opção, teríamos que deixar o carro em Veneza e pagar as taxas de locação one-way. De trem a viagem média é de 10,5 horas mesmo pegando o trem rápido na França (!) e a tarifa mais baixa é de $110/pessoa. Existe a possibilidade de pegar o trem noturno porém da primeira e última vez que fiz isso eu me arrependi. Era 1998 e fui de Nice, França até Barcelona na Espanha num trem noturno. Foi uma das viagens mais horríveis que já tive, não consegui pregar o olho, várias pessoas entrando e saindo do “dormitório”, eu estava super preocupada em roubarem nossas malas, além disso, na fronteira entre a França e Espanha tivemos que trocar de trens no início da madrugada, foi uma experiência exaustiva. Chegando em Barcelona passamos um dia no hotel nos recuperando do cansaço da noite anterior, perdemos um tempo precioso e cheguei a conclusão que não valeria mais a pena pegar trem noturno. Olhando a opção de avião eu vi que pela EasyJet eu consigo pegar um avião direto de Paris Orly (aeroporto mais próximo da cidade e consequentemente mais barato para ir de táxi) até o aeroporto de Marco Polo, Veneza por cerca de $70/pessoa. Multiplicando isso por 4 pessoas, tería que pagar $ 280 de passagens aéreas mais uns $50 de táxi de Paris até o aeroporto = $330 x  $440 de trem. De avião precisaríamos de 6 horas para chegar até Veneza do hotel de Paris: 1 hora de táxi + 2 hrs para embarcar + 2 horas de voo + 1 hora de desembarque vs 10,5 horas dentro de um trem.

Do aeroporto de Veneza (Marco Polo) é possível pegar um barco chamado Water Bus até Veneza! Que maravilha, já não preciso mais de argumentos para ir de avião de Paris até Veneza, até mais.

Próxima Viagem e os míminos detalhes

Já estamos nos programando para nossa próxima viagem que será no inverno para Washington DC.

Nesta época do ano, em que os políticos estão em férias, os hotéis estão super baratos, fizemos reservas com o Holiday Inn próximo ao National Mall por USD 120/noite para quatro pessoas. Já fiquei várias vezes neste hotel e ele certamente tem a melhor localização em Washington.

Para facilitar a vida, chegaremos no aeroporto Ronald Reagan que praticamente é dentro da cidade e é servido pela rede de metro. Nosso hotel também fica próximo à estação do metro. Isso nos permitirá a usar o sistema público de transporte de Washington e economizaremos no aluguel do carro. Além disso as principais atrações de Washington são gratuítas como museus e memoriais.

Nosso voo de chegada aterrisará no início da noite e já li em muitos relatos de viajantes que os melhores assentos para quem chegar no aeroporto Ronald Reagan (DCA) estão no lado esquerdo das aeronaves, pois desta forma é possível ver o National Mall, o Congresso Americano, e até a Casa Branca. No voo de retorno a dica é reservar assentos no lado direito da aeronave. Já reservamos nossos assentos de acordo com esta dica!

Sempre foi um sonho meu de subir até o topo do Washington Monument, o obelisco o meio do National Mall, porém das vezes em que estive em Washington ele estava fechado para reformas depois de um terremoto. Felizmente as reformas acabaram e o público voltou a subir ao topo do monumento. Já fiz minhas pesquisas e os bilhetes de entrada podem ser comprados online com reserva de três meses de antecedência. Já adicionei no meu calendário a tarefa de comprar estes bilhetes! Até mais.

Quando o sonho vira decepção.

Desde que foi lançado em 2011, um dos meus maiores sonhos era viajar com um Boeing 787, o famoso Dreamliner. Estava mais animada para viajar com um 787 do que com o gigante Airbus A380. Há cerca de um ano e meio quando fiz reservas para retornar ao Reino Unido percebi que meus voo de Los Angeles até Londres seria num Boeing 787 da Virgin Atlantic. Mal me contive de tanta alegria, passei horas na internet pesquisando sobre os aviões, assentos, entreterimento de bordo, etc.

Chegou o dia tão esperado em que eu iria embarcar no 787, logo no saguão de espera já tive as primeiras impressões do avião, logo ao lado do nariz aparecia o nome do avião “Mystery Girl” (todos aviões da frota têm nomes) e achei super criativo. Chegou a hora de embarcar e minhas expectativas positivas foram reduzidas a quase nada. O interior do avião era horrível, os piores assentos que experimentei, muito desconfortáveis e eu não costumo reclamar de assento de avião, muito apertado. A luz do interior era roxa e combinando isso com a cor vermelho-sangue dos assentos parecia que estava numa discoteca dos anos 70. Visuavelmente o interior do avião era, como os americanos sempre dizem, um “eye-sore”, ou seja, de machucar a visão de qualquer um. Deixei para lá e procurei focar na viagem apesar da decepção. Para não ficar muito no lado negativo desta história reconheço que dois pontos a Virgin Atlantic acertou em cheio: a comida do avião era uma das melhores que já provei e a parte de entreterimento foi imbatível, porém eu trocaria a comida boa e a tela individual por um assento melhor e cores mais suaves.

Há poucas semanas começamos a nos programar para nossa próxima aventura: três semanas na Europa no próximo verão e já temos nossas passagens de ida. Para minha surpresa nosso voo de LAX até a Alemanha será com a Lufthsansa voando com o Airbus A380. Agora é esperar e ver como será esta experiência, manterei minhas expectativas reduzidas para não me decepcionar muito. Até mais.

De Paddington Station até London City Airport

Passei várias horas na internet pesquisando qual seria o melhor método de chegar até o Aeroporto de London City a partir do nosso hotel próximo à Estação de trem Paddington. Pelo metrô haveria muitas paradas e trocas de trens, como nosso voo sairia as 8 da manhã não queria arriscar as quatro malas com duas crianças pequenas, várias trocas de trem e vagões cheios por causa da hora do rush. Poucos dias antes de viajar tomei a decisão de tomar um táxi e não fazer muito choro por gastar tanto, afinal de contas estamos em quatro pessoas e o táxi vale a pena neste caso. No nosso dia de pegar o avião até Glasgow nós  fizemos o check-out super cedo e na recepção perguntei se havia um táxi disponível para nos pegar, caso contrário, a idéia era andar poucos metros até o Hilton Paddington e pegar o táxi lá na frente do hotel. O recepcionista logo pegou o telefone e chamou um Uber para nós, logo ao telefone ele confirmou a tarifa de 36 libras esterlinas, cerca de 16 libras a mais que o metrô com a comodidade de não ter troca de vagões e um amontoado de gente ao nosso redor. Fechamos o negócio na hora, em menos de 5 minutos o motorista chegou, acomodamos as malas no porta-malas e em 45 minutos já estávamos no balcão da British Airways fazendo o check-in depois de termos passado por alguns cartões postais de Londres como o Buckinham Palace e o Hyde Park. Adicionamos 4 libras a tarifa como gorjeta. Minha felicidade foi enorme de ver que resolvemos da melhor forma o possível. A partir de agora nosso lema é esse traslado do aeroporto ao hotel e do hotel ao aeroporto só de táxi, Uber ou carro privado. Até mais.

 

O universo conspirando ao meu favor

Meu marido quis realizar o sonho de retornar à Escócia depois de 8 anos para levar nosso filhos para conhecer o país. Eu topei na hora, afinal de contas qualquer viagem para mim é válida. Logo no início do planejamento queríamos retornar a cidade de Inverness, uma cidade super charmosa no norte do país e base para visitar o famoso Loch Ness. Oito anos atrás tínhamos ficados num hotel-SPA bacana, com piscina coberta e um restaurante maravilhoso, passei muitos dias pesquisando as diárias neste hotel, mas depois de 8 anos e com 4 pessoas viajando os preços das noites no hotel estávam proibitivos para nosso orçamento. Para quatro pessoas, cada diária estava em torno dos USD400. Fiquei triste de não poder retornar a este hotel e meu marido acabou por fazer uma reserva num B&B na mesma área por um valor menor, não olhei os detalhes da reserva por confiar na escolha do meu marido.  Dois dias antes da viagem eu voltei a ver os preços do hotel-SPA e continuavam caríssimos. Deixei para lá, era hora de começar a trabalhar nas malas.

Ao sair de Edinburgo em direção à Inverness eu olhei a reserva e entrei com o endereço do hotel no mapa do telefone. Ao chegar em Inverness vi que o mapa do telefone estava apontando para um endereço errado. Revisei o endereço e fui guiando meu marido até o hotel. Para nossa surpresa era vizinho do hotel-SPA que queria ter ficado, já abri um sorriso e pensei que poderíamos sempre jantar no hotel-SPA. Tocamos a campainha do B&B e ninguém veio nos atender, achei estranho quando vi uma mensagem que se ninguém atendesse a porta que deveríamos ir à recepção do hotel vizinho e que eles “cuidariam de nós”. Quando estava saíndo em direção ao hotel uma recepcionista apareceu vinda da rua dizendo que nos ajudaria com o check-in. Ela pediu desculpas pela demora porque na semana passada o hotel-SPA tinha acabado de comprar o B&B, e que estavam iniciando as operações no B&B e que ainda estavam “perdidos”. Abri outro sorriso, fizemos o check-in e porque tínhamos o café da manhã incluso na diária ela informou que teríamos que todas as manhãs ir ao hotel-SPA e usar o restaurante deles para tomar o café da manhã, continuei sorrindo. Perguntei se poderíamos usar a piscina e ela disse que infelizmente não, continuei sorrindo porque já estava-me sentindo nas nuvens. Agradecemos a senhorita, ela nos entregou as chaves do quarto e a partir daí gravamos em nossas almas inúmeras situações de sermos uma família no lobby do hotel-SPA: usamos a área da cafeteria para tomar café, chocolate quente, comer bolo, resolver sudokos, conversar, e principalmente, tomar um delicioso café da manhã. Sempre serei grata ao universo por esta oportunidade. Até mais.

Viajar com conhecidos

Estou me lembrando aqui que no início deste ano passamos uma semana na Big Island no Havaí, um casal de conhecidos nossos também iriam estar na Big Island no mesmo período que nós juntamente com os filhos pequenos deles. Por iniciativa deles combinamos de nos encontrar uma tarde para que nossos filhos brincassem um pouco. Já na Big Island recebi uma mensagem dizendo que tinham disponibilidade de vir até o meu hotel para que as crianças brincassem na praia e depois poderiamos ir jantar juntos. Topei, afinal de contas teríamos companhia por algumas horas. Ao final deste encontro ela perguntou se queríamos ir com eles até o Volcano National Park no nosso último dia na ilha eu acabei concordando. No dia de ir ao Volcano National Park eu passei a maior parte do tempo correndo atrás das necessidades deles, nos atrasamos demais e no final das contas não tivemos muito tempo para explorar o parque nacional como eu queria. Perdi meu tempo, porém fiquei contente que meus filhos se divertiram, afinal de contas é preciso satisfazer as vontades dos filhos quando viajamos, do contrários eles não se divertem.  De agora em diante procurarei evitar encontros com conhecidos mundo afora. Até mais

Chá e bolo da tarde

Voltei de nossa viagem à Escócia viciada em chá com bolo. Ao entrar nas cafeterias locais havia a disposição diversos tipos de bolos e chás. As pessoas locais faziam sua seleção de bolos e na hora de pagar recebiam uma chaleira de água quente com a xícara pronta para fazer o chá desejado. Resolvi experimentar comer um bolo de chocolate com chá de frutas. Adorei a combinação, ainda mais que o tempo estava frio e o chá ajudou a manter-me aquecida. Passei dias inesquecíveis tomando chá com um pedaço de bolo nas tardes. Até mais.

All over the world

Este causo é um dos interessantes. Nossa jornada de volta para casa iniciaria em Glasgow, Escócia, de onde sairiamos em diferentes voos em diferentes cias aéreas até o aeroporto de Phoenix, no Arizona. Eu sairia de Glasgow até Londres e de Londres pegaria um voo direto até Phoenix com a British Airways. Meu marido e filhos sairiam com a Air Lingus de Glasgow até a Irlanda; da Irlanda seguiriam até Nova Iorque e de lá finalizariam até Phoenix. Se tudo desse certo eu chegaria primeiro com duas horas de antecedência e aguardaria dos três chegarem para seguirmos para nossa casa. Obviamente que tudo deu errado até nos últimos cinco minutos que deram certo.

Meu marido e filhos sairam primeiros e já decolaram atrasados. Eu parti de Glasgow cerca de duas horas atrás deles e também saí com pelo menos 1 hora de atraso. Eles perderam a conexão da Irlanda até Nova Iorque e logo foram acomodados no voo de Dublin até Los Angeles. Eu cheguei em Londres e vi que meu voo estava cerca de 5 horas atrasado!! Passei muito tempo passeando pelo terminal 3 de London Heathrow. Lembro-me que um dos meus pensamentos era justamente que estávamos literamente espalhados pelo planeta Terra: eu em Londres e meu marido e filhos em algum lugar sobre o Oceano Atlântico tentando nos encontrar no final da jornada. Não me preocupei muito, tinha dinheiro e poderia pegar uma shuttle do aeroporto de PHX até minha casa, caso se nos separássemos. Uma coisa era certa chegaríamos super tarde. Encarei com disposição, este era o risco de viajármos separados, estávamos preparados e o importante era estármos seguros. Cheguei em PHX e mandei uma mensagem de texto ao meu marido “landed in PHX”. Cerca de 40 minutos depois quando estava terminando de passar pela imigração, recolhendo bagagem eu recebo a mensagem do meu marido “Landed in PHX”. Sorri e comecei a andar do terminal 4 de Phoenix até o terminal 3, encontrei a esteira onde a bagagem deles sairiam, sentei e avisei que já estava os esperando, menos de cinco minutos depois apareceu meu filho correndo em minha direção, super contente de me ver. Juntos fomos caminhando até o terminal 2 para pegar o carro e seguirmos em direção à nossa casa. Fora do terminal, olhei para o ceú estrelado e agradeci ao universo por ter dado tudo certo. Até mais.

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Sofrendo com conexões.

Caramba, o causo que vou te contar não é para dar risada ao final da história. Há cerca de um ano resgatei uns restos de milhas na minha conta com a Delta Airlines e tinha milhas suficientes para pegar um voo de onde moro até Londres, fazendo conexão em Los Angeles. Seriam 30.000 milhas mais $5,60 dólares em taxas. O único porém era que da cidade onde moro até Los Angeles eu iria de Delta Airlines e de Los Angeles até Londres eu iria de Virgin Atlantic, eu teria cerca de 4 horas de conexão, não achei tão mal e fechei o negócio.  Passaram-se 11 meses e recebi uma notificação que meus voos foram ajustados porque a Delta cancelou um dos voos da minha cidade até  Los Angeles. Agora meu voo sairia as 6 da manhã até Los Angeles e eu teria 10 horas de conexão! Assustei, porque isso significaria que eu deveria chegar ao aeroporto as 4 da manhã e então deveria acordar às 3 da manhã. Encarei com valentia e tracei meu plano: eu iria fazer o check-in da minha mala logo cedo e quando chegasse dentro do terminal de Los Angeles eu procuraria as salas VIP, pagaria a diária necessária e aguardaria meu voo 10 horas depois.

Vinte e quatro horas antes do voo eu fui no website da Delta para fazer o check-in e as surpresas começaram:

  1. Não consegui fazer o check-in no voo da Virgin Atlantic online. Somente no voo da Delta, esquisito pacas, como se faz o check-in parcial? Liguei para a Virgin e ele disseram que não poderiam fazer o check-in porque o sistema deles não estavam integrados com a da Delta e que deveria fazer o check-in em Los Angeles
  2. Vi pela internet que os terminais eram diferentes em Los Angeles, Delta tem o terminal 4 e Virgin tem o terminal 2. Quem conhece o aeroporto de Los Angele sabe que nem todos os terminais estão integrados. Já saquei que teria que sair do aeroporto e fazer o check-in e passar pela segurança novamente. Só não tinha certeza do que aconteceria com a minha mala

No dia do voo, acordei as 3 da madrugada e as 4 já estava na fila da Delta para despachar minha mala e tentar finalizar o check-in. No balcão o atendente me confirmou que ele não conseguiu fazer o check-in até Londres e que consequentemente minha mala iria até Los Angeles e que eu deveria retirar a bagagem na esteira, carregar até o terminal 2 e fazer todo o processo de check-in novamente. Fiquei decepcionada mas bola para frente. Eu tinha cerca de 10 horas para fazer este processo.

O voo saiu para Los Angeles no horário e as sete da manhã já estava em Los Angeles retirando minha bagagem da esteira. Sai do terminal da Delta, atravessei a rua e entrei no terminal 2 e para minha surpresa o balcão da Virgin Atlantic estava fechado e somente abriria 4 horas antes do voo, isso significaria que eu teria que ficar cerca de 6 horas no aeroporto sem acesso as salas VIP para descansar. Eu estava acordada deste as 3 da manhã e o desgosto subiu a cabeça. Esta foi uma das piores experiências que já tive, muito mal pensado e integrado os voos da Delta com a Virgin Atlantic. Resolvi ligar para o Hilton LAX e eles tinham a day-rate por $99 dólares, eu teria um quarto disponível a partir das 9 da manhã até as 4 da tarde, disse para a recepcionista me esperar que já estava chegando, peguei a shuttle do hotel e fui descansar. Foi o melhor dinheiro que gastei nesta viagem, ter passado 6+ horas do lado de fora do terminal não teria sido fácil. Agora é pensar duas vezes quando fazer reservas de voos com diferentes cias aéreas, lição aprendida. Até mais.

Das coisas que não valem a pena economizar em viagens.

Em Londres, meus filhos ficaram encantados com a London Eye e pediram para subir na roda gigante. A fila estava imensa, parecia curta num primeiro momento porém quando vimos que ela dava voltas atrás do guichê de bilhetes resolvemos voltar mais tarde. Passeamos a beça e no final da tarde retornamos a London Eye, parecia que a fila não tinha movido, o tamanho estava o mesmo. Meu marido foi ver outras opções enquanto eu cuidava das crianças e retornou com os bilhetes em mãos para Fast Track, pagamos uma taxa extra para a fila expressa e em menos de 15 minutos já estávamos entrando na cápsula da London Eye. Valeu a pena ter gasto o dinheiro extra pela comodidade de não ficar em pé por muito tempo esperando. Gostei tanto da idéia que de agora em diante verei sempre se posso comprar entradas com horários marcados online ou pagar extra para reduzir o tempo de espera em filas. Recomendo a todos! Até mais.

Ainda aprendendo sobre como me preparar para viagens.

Puxa vida, como o tempo está passando rápido. Agora percebi que passei três meses sem postar nada. Neste meio tempo já fui e retornei do Reino Unido com meu marido e filhos. Passamos cerca de quatro dias em Londres e uma semana na Escócia e já estamos planejando nossas próximas viagens. Parece estranho mas mesmo depois de tantas viagens eu sempre me deparo com situações que poderia ter sido evitadas. Desta vez em Londres eu aprendi que tenho que prestar atenção, não na corrente elétrica do local, mas nos equipamentos que estou trazendo comigo. Eu tenho o cabelo curto há cerca de 3 anos e para dar uma ajeitada nele eu uso a chapinha para que meu cabelo não fique muito enrolado. Chegando em Londres eu lavei o cabelo e peguei minha chapinha quando vi na tomada que a corrente elétrica de lá é de 220v e onde moro é de 110v. Olhei as instruções da minha chapinha e vi que não era bi-volte e passei 10 dias secando o cabelo com o secador do hotel quando tinha disponível no quarto. Na hora de tirar fotos eu cobria minha cabeça com um gorro para não ficar descabelada. O pior foi chegar em casa e ver que a minha outra chapinha de reserva era bi-volte. Este é mais um item para adicionar ao meu check-list de itens para trazer em viagens: só trazer eletrônicos bi-voltes. Eu até que fui precavida e trouxe quatro adaptadores de tomadas, hoje em dia é incrível a quantidade de eletrônicos que tenho que trazer em viagens: 2 celulares e 4 ipads, imagine tudo isso sendo carregado todos os dias? Lembro-me de minha primeira viagem ao exterior de não ter trazido nenhum eletrônico, apenas pilhas para a máquina fotográfica. Até mais.

Sobrevivendo financeiramente ao Havaí.

Caramba, segunda vez no Havaí e tinha me esquecido de como as coisas são caras nas ilhas. Em três pessoas estávamos gastando cerca de 120 dólares em refeições por dia, sendo que duas das três pessoas eram crianças. Um croissant de chocolate custava a bagatela de $4,50 dólares. A média de gasto estava sendo: 20 dólares de café da manhã, 40 para o almoço e 60 dólares para o jantar, nada de comida especial ou de bebidas e sobremesas caras. A estratégia foi passar no supermercado e fazer um estoque de queijos, presunto, pão, frutas, nozes e água,mesmo assim foi suado passar uma semana controlando bem o dinheiro para não extrapolar o orçamento. Nos viramos bem e meus filhos foram companheiros na hora de economizar nas refeições: nossa sobremesa era sempre um sorvete de palito comprados no supermercado próximo ao hotel e ficávamos todos contentes. Até mais.

Importante para o Havaí

Em minha primeira viagem ao Havaí notei a quantidade imensa de pessoas que chegavam à praia carregando seu equipamento de snorkel (mergulho na superfície do mar). Velhos e crianças chegavam à beira da praia, sentavam e colocavam suas máscaras de mergulho e pé-de-pato e seguiam nas águas para ver peixinhos coloridos e corais. Anotei na minha cabeça que numa próxima viagem eu deveria trazer meu equipamento também. No mês passado enquanto fazía as malas eu lembrei deste detalhe e consegui distribuir o equipamento entre as três malas que estávamos trazendo e foi a melhor coisa que fiz. Meus filhos que ainda não são bons nadadores praticaram o uso do equipamento na piscina do hotel e após bastante treino passamos ao mar. Não conseguimos ver muita coisa no mar, na semana em que estivemos no Havaí (costa oeste da Big Island) o mar estava bravo, com ondas muito grandes e muitos parques regionais fecharam por causa disto, mesmo assim meus filhos de divertiram muito praticando snorkeling. Até mais.

Água, água e sempre água.

Estou me lembrando aqui de um fato ocorrido no verão europeu passado em Atenas. Saímos do nosso hotel num domingo já ensolarado logo cedo. Iríamos em direção ao Partenon, subimos as escadarias até o portão de entrada quando percebemos que já estávamos com sede. Minha filha pequena já estava super cansada e enquanto meu marido foi comprar os ingressos eu entrei no bar de frente à entrada do Partenon para comprar água. A atendende me disse que não tinham água então escolhi duas garrafinhas de Gatorade.

Ao sair do bar meu marido chegou com as entradas e seguimos para a segurança na entrada, o segurança logo me falou que não poderia entrar com Gatorade, somente com água! Neste momento entendi porque o bar logo cedo já não tinha água disponível para vender, encaramos o desafio, joguei as garrafas de Gatorade no lixo e seguimos em frente. No Partenon tem um bebedouro porém não permiti que meus filhos ou eu mesma que tomassem água de torneira, prefiro passar sede do que ficar doente  mais tarde.

Como foi sofrido passar a próxima hora sem água! Só fomos beber água de garrafa quando fomos explorar a região da Agora. Desde então já aprendi minha lição: no verão da Europa, só saio do hotel com garrafinha de água em mãos. Isso vale principalmente porque tenho filhos pequenos.

Até mais.

Uma ilha climaticamente diferente

Logo na chegada do hotel o pessoal da concierge nos reuniu para uma conversa informal sobre o que há de melhor (e pior) na Big Island.

O que mais chamou atenção foi o fato que a Big Island possui várias zonas climáticas num espaço relativamente pequeno. De um total de 13 diferentes zonas climáticas registradas no planeta Terra, a Big Island possui 8 delas! De clima árido ao polar, você encontra todos os tipos de climas e comprovamos isso durante nossa estadia.

Por sorte, ficamos na região noroeste da ilha, num clima seco e quente, ótimo para passar os dias na praia ou piscina e depois a noite sair para uma janta e aproveitar o ar geladinho da noite. Ao sairmos de Waikoloa em direção à Hilo na costa leste nós pegamos chuva e muito frio ao passar pelos vulcões Mauna Loa e Mauna Kea quando a Saddle Road atinge cerca de 6632 pés acima do nível do mar (e chega ao clima polar no topo destas montanhas!). Em Hilo e mais ao sul da ilha no parque Nacional dos Vulcões nós pegamos tempo nublado e com chuvas ocasionais.

Felizmente tínhamos agasalhos de frio e capa de chuva, algo que sempre trago em viagens. Só não esperava tanta mudança climática em pouco espaço. Até mais.

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Fonte: 

The 8 climate zones on the Big Island

 

Hawaiian Airlines

Sobre o voo com a Hawaiian Airlines partindo dos EUA até Kona, na Big Island fazendo conexão em Honolulu.

Compra da passagem.

A compra foi realizada através do próprio website da empresa, o processo foi rápido e  na mesma hora já fomos emitidos o código da confirmação da reserva. Também durante este processo reservamos os assentos sem taxas adicionais. Havia a possibilidade de pagar uma taxa a mais e reservar os assentos plus com maior distância entre as fileiras, porém declinamos porque estávamos em quatro pessoas.

Check-in.

Não fiz o check-in com 24 horas de antecedência online porque meu marido havia desistido da viagem e se tivesse feito o check-in e depois ele não aparecesse no embarque, a nossa reserva de volta seria cancelada pois tínhamos 4 nomes da reserva. Fizemos o check-in no aeroporto e não pudemos utilizar os terminais disponíveis para check-in. Logo fomos atendidos e a moça confirmou que ela deveria remover o meu marido da reserva para que nossa volta não fosse cancelada. Ela criou uma segunda reserva para meu marido e ele tem até 12 meses para usar este crédito com a Hawaiian Airlines. O atendimento foi fantástico e rápido, a moça nos mudou de assentos para que eu ficasse sentada com meus filhos, como eu sabia que o voo estava lotado, logo pensei que iríamos sentar na área plus e tive razão. Por termos feito o check-in tão tarde nosso grupo de embarque era o grupo 5 e praticamente fomos os últimos a embarcar.

Antes de sair de casa e montar as malas eu li sobre as regras de bagagem da empresa e despachei somente uma mala no aeroporto por $25 dólares, as outras duas malas além de duas mochilas trouxemos dentro do avião, sempre respeitando as regras da empresa. Na hora do embarque as malas fora do padrão eram despachadas no portão de embarque e fica a dica aqui, estas malas não pagam taxas. Eu despachei a minha no check-in porque não passaria pela segurança por causa do protetor solar aerosol e líquidos.

Voo

Nosso voo foi num Boeing 767-300 com configuração de 2-3-2 na classe econômica. A surpresa boa aqui foi ter visto da sala de embarque o piloto inspecionando a aeronave, ele passou meia hora vistoriando os sistemas da aeronave com a ajuda de uma lanterna: trem de pouso, asa, motor, pára-brisa, pitots e fuselagem, só de ver a preocupação do piloto já dava para sentir que o voo seria tranquilo.

Da sala de embarque os agentes comunicaram que haveriam tablets de entretenimento disponíveis para aluguel, infelizmente o 767 não tinha telas individuais para entretenimento, somente telas coletivas no teto do avião. Não aluguei os tablets porque já trago de casa nossos próprios iPads e fones de ouvido.

Os assentos eram confortáveis e com medidas padrão do setor, os assentos tinham um ótimo suporte lombar e como estávamos na área plus tínhamos espaço suficientes para as pernas, tenho 1,70 metro de altura e sobrava espaço entre a meu joelho e o assento da frente.

Logo na primeira hora de voo os comissários de bordo ofereceram snacks para compra e somente são aceitos cartões.

Em minha lição de casa descobri que a Hawaiian oferece refeições em seus voos Trans-Pacífico mesmo sendo considerados voos dentro dos EUA, ao sair de casa somente me preocupei em trazer snacks comigo porque meus filhos são pequenos.

Álcool a bordo da classe econômica era pago. Como nosso voo saiu as oito da manhã tivemos um café da manhã com frutas, biscoito havaiano e um sanduíche de ovo com queijo, nada mal mas o bom mesmo era o suco de goiaba com maracujá típico do Havaí! Este suco é difícil de se encontrar no continente americano e no Havaí é super popular. Eu gostei muito da atitude dos comissários de bordo durante as refeições, eles pediam delicadamente para que os passageiros colocassem os assentos na vertical na hora do café da manhã, uma  cortesia para o passageiro de trás para desfrutar da refeição sem ter que se espremer entre a bandeja e a barriga.

Faltando cerca de 3 horas para finalizar o voo os comissários de voo pediram para que todos fechassem as janelas para auxiliar aqueles que tinham acordado muito cedo a dormir um pouco, a atenção dos comissários foi um ponto alto na viagem.

Cerca de 1,5 hora para chegar os comissários passaram entregando chips e bebidas não alcoólicas, fazia tempo que não pegava um voo com tantas opções de comida.

A chegada ao aeroporto de Honolulu foi feita no tempo previsto. O voo seguinte até Kona, ilha de Hawaii, foi feito num Boeing 717-200 com configuração de 2-3. Este voo foi rápido, apenas 30 minutos e somente foi servido um suco de maracujá. Os assentos eram menores e não reclinavam.

Conclusão.

Certamente voaria novamente com a Hawaiian Airlines a única ressalva foi com relação ao entretenimento de bordo, foram sete horas até Honolulu e as telas individuais fizeram falta. O voo foi confortável, estável e, acima de tudo, seguro. Eu recomendaria a todos voarem com a Hawaiian desde que tragam seus próprios filmes, até mais e Mahalo.

Impressões da Ilha Grande no Havaí

Acabei de retornar da Big Island no Havaí. Este foi a minha segunda visita ao Estado do Havaí, na primeira viagem percorremos as ilhas de Oahu (onde fica Honolulu e Waikiki) e Kauai. Desta vez passamos uma semana na ilha de Hawaii, também conhecida como Big Island. A impressão maior é que a ilha realmente é grande, as estradas são boas porém de pista única com muitas curvas e trânsito pesado, tudo isso torna os passeios diários muito longos e cansativos. Outro problema que tive foi muitas dores de cabeça com a constante mudança de altitudes, íamos do nível do mar a 1500 pés/460 meters em poucas distâncias. Nosso hotel estava na costa oeste (Waikoloa) e para visitar o Parque Nacional dos Vulcões eram necessários três horas para ir e três para voltar. Falha minha em somente perceber estas distâncias quando chegamos na ilha. Achei que no final das contas passei muito tempo atrás do voltante. Não é necessário GPS no local, a ilha é de fácil navegação. Ao refletir mais sobre nossa viagem eu escreverei mais sobre minhas impressões. Até mais.

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Parque Nacional Puuhonua O Honaunau

Preparação antes de voo com crianças

Acabei de fazer uma pesquisa sobre os aviões da Hawaiian Airlines,  eu usei o próprio site da empresa, li relatos na internet de viajantes e consultei o famosíssimo site seatguru.com

Nesta rápida pesquisa já listei algumas tarefas para aguentar o voo de 6 horas juntamente com crianças pequenas dos EUA até Honolulu:

  1. Nosso voo em específico será num Boeing 767 sem telas individuais de entretenimento, preciso revisar os shows nos Ipads dos meus filhos, apagar os antigos e fazer download de novos episódios. Comprarei revistas de colorir para ajudar a mantê-los entretidos no voo, para piorar a situação o voo será durante o dia, vou precisar trazer brinquenos nas mochilas das crianças. Se fizer o download de dois filmes, já tenho 4 horas de entretenimento garantidos. As outras duas horas precisarão ser divididas com almoço, pinturas e brinquedos
  2. Apesar de ser um voo considerado “dentro” dos Estados Unidos, a cia aérea oference almoço ou janta gratuítos. Mesmo com esta comodidade eu trago comigo snacks e após passar pela segurança eu compro água para o voo.
  3. As fileiras ao lado da janela são de dois assentos, como viajamos em quatro e sempre há briga pela janela do avião eu reservo duas fileiras, desta forma teremos duas janelas, uma para cada criança 🙂

Há muito tempo aprendi que não devo confiar na capacidade da cia aérea de manter meus filhos entretidos e de barriga cheia num voo longo, essa responsabilidade é minha. Até mais.

SEAT (Seat Egress in Air Travel) Act

A eterna discussão sobre o enlatamento dos passageiros em aviões agora está chegando ao Congresso Americano. Um deputado do estado do Tennessee quer introduzir uma lei forçará o FAA a ter um padrão mínimo no tamanho e distâncias dos assentos em aviões. Já era hora de coloca um laço nas cias aéreas na forma de lei. Desde os anos 90 a largura dos assentos foi reduzida em média 5 cm e a distância entre os assentos cerca de 10 cm. Parece pouco porém faz uma diferença enorme. Haverá os que dirão que isso fará com que as passagens aéreas fiquem mais caras, porém prefiro pagar mais do que deixar as cias aéreas soltas para fazerem o que querem. Reportagem em inglês está no link abaixo. Até mais.

http://www.nbcnews.com/business/consumer/bill-introduced-stop-incredible-shrinking-airline-seat-n515696

Porque a Grécia? Parte 4: História.

Poucos países conseguem reunir minhas coisas favoritas: praias paradisíacas e ruínas antigas. A Grécia possui muita história para ser aprendida e descoberta também. Até os menos interessados em história consegue reconhecer a importância da Grécia em nossa modernidade, eles influenciaram nossa língua, leis e forma de viver, é fascinante ver de onde tudo começou. Explorar as mesmas ruas por onde um dia passaram São Paulo, Platão, Sócrates e Diógenes é de nos fazer parar pensar e agradecer a oportunidade de estarmos vivos e ter a experiência de viver. Nas ruínas eu imagino como seria a vida milhares de anos atrás, o que comiam, sobre o que conversavam, quais eram suas preocupações diárias, como educavam seus filhos. Ir à Grécia me faz pensar e meu desejo de aprender mais só cresce, até mais.

Porque a Grécia? Parte 3: Comida.

Olhando para as mulheres gregas eu senti uma ponta de inveja, a pele das mulheres gregas é linda, bronzeada, lisa, sem manchas, penso comigo que isso só pode ser resultado de uma dieta rica em óleo de azeite, frutos do mar, carne de cordeiro, queijo feta, tomates e azeitonas.

Como sempre estamos com orçamento apertado nós não podemos comer em restaurantes todos os dias, na Grécia nossa estratégia foi passar em supermercados, aproveitar bem o café da manhã oferecido pelos hotéis e se encher de espetos de frango e cordeiro, iogurte grego, salada grega e sanduíches de pita. A comida grega é saborosa, fresca e não é cara, meus filhos adoraram a comida grega e sempre pediram mais.

 

Porque a Grécia? Parte 2: Infra-estrutura.

A Grécia entende que turismo é uma vantagem competitiva da sua economia. Como recebem estrangeiros há pelos menos 2000 anos (o imperador romano Adriano foi um famoso visitante de Atenas que retornou à cidade-estado muitas vezes) eles possuem uma infra-estrutura invejável para qualquer visitante. Estradas são boas, sinalização em inglês, transporte público disponível e o que mais eu gosto: a maior parte das praias possuem cadeiras de sol, guarda-sol por um preço acessível, juntamente com duchas de água, banheiros super-limpos, estacionamento e restaurantes. É muita comodidade para o turista, não existe estresse para estacionar carros ou de como se limpar da areia no corpo depois de um dia inteiro na praia. Somente trago uma bolsa com toalhas de praia, protetor solar e roupa de praia, o resto é garantido que vou encontrar nas praias gregas.

Porque a Grécia? Parte 1: O povo grego ama meus filhos.

O título é sério. Aos 18 meses de vida minha filha fez sua estréia na Grécia, andando pelas ruas de paralelepípedo ela mais caia do que andava, os pezinhos se prendiam entre os blocos e ela certamente ia de encontro ao chão quando não estava segurando nossas mãos (esta área era de pedestres somente). Como pais nós pedíamos que ela se levantasse e continuasse andando, sem fazer muita comoção para que ela não chorasse. Cada vez que ela caia era inevitável vir um grego (geralmente um senhor ou senhora) lamentando em voz alta a garotinha no chão, vindo correndo para ajudá-la a levantar-se e fazendo um monte de perguntas em grego que não entendíamos mas certamente estava perguntando se ela estava bem. Nós agradecíamos em grego e seguiamos em nossa jornada e eu me perguntando se estava sendo uma boa mãe. Em restaurantes e bares meus filhos ganhavam balas e doces, numa emergência uma senhora deixou meu filho usar o banheiro de seu estabelecimento comercial e me disse que ela só estava fazendo isso porque ele era uma criança, eu pedia que meus filhos agradecessem em grego e nós seguíamos com nossas vidas.

Retornando em casa, eu estava no supermercado quando meu filho pediu para eu comprar sorvete e eu neguei, ele abriu a boca e chorou alto, eu disse que já tínhamos sorvete em casa e que não iria comprar mais e eis que se aproxima uma senhora de cabelos brancos e disse para ele “não é apropriado chorar em supermercados”. Olhei para a senhora, ignorei o comentário e imediatemente senti saudades do povo grego, certamente um senhor ou senhora grego iria dar balas para consolar meu filho e fazer um monte de perguntas em grego para saber se estava bem. Até mais.

Porque a Grécia?

A partir de amanhã vou escrever uma série de publicações do porquê prefiro viajar à Grécia. Desde que conheci a Grécia em 2005 eu já retornei três vezes e a cada viagem que faço sempre volto para casa com mais vontade de retornar ao país. Até mais.

Cidades grandes com crianças pequenas

Sempre evitei levar meus filhos as cidades grandes porque não é uma boa combinação. Cidades grandes são caóticas, com trânsito pesado, pedestres sempre com pressa e com trombadinhas a todos os lados. Sempre achei que se levasse meus filhos para cidades grandes eu ficaria muito estressada, meu marido concordou e desde que nossos filhos nasceram só viajamos para praia e parques nacionais e esta estratégia sempre deu tudo certo. Nestes locais meus filhos têm a liberdade de explorar, correr e se divertir. Em junho do ano que passou estivemos em Roma por quatro dias, não por que queríamos mas porque nossas milhas somente nos levariam até Roma e para chegar até as praias da Grécia nós tivemos que pagar a parte, então decidimos ficar em Roma por alguns dias e meu maior medo se concretizou. Foi uma loucura andar pela cidade de Roma com meus filhos, eles são grandes demais para ficar em carrinhos e tivemos que andar o tempo todo de mãos dadas e cuidado redobrado, somente nas piazzas eles tinham a liberdade de sair corredo, mesmo assim tivemos que ficar de olho o tempo todos porque tinha muita gente nestas áreas.

Como eu já esperava este sufoco em Roma, eu procurei locais ao redor da cidade para fazer passeios de um dia em que fosse ao ar-livre para que tanto os adultos como as crianças tivessem mais liberdade. Procurando pela internet achei várias opções de passeios ao redor de Roma. Selecionamos visitar Ostia Antica. No terceiro dia em Roma pegamos o trem regional Roma-Lido até Ostia Antica, uma cidade portuária antiga há cerca de 30 km de Roma, foi um dia super agradável, passear pelas ruínas e ter a liberdade de explorar o local com as crianças. No meio da tarde e já exaustos pegamos o trem regional e seguimos para a praia, sim, o ponto final do trem era a praia. Descemos do trem regional, atravessamos a rua e passamos o final da tarde nos divertindo na praia com as crianças. Geralmente, as praias européias possuem uma infra-estrutura fenomenal com banheiros, trocador de roupas e duchas de água. Retornamos a Roma cansados porém felizes de termos tido um dia agradável de sol, explorações e praia. Até mais.

Recapitulando o ano de 2015 e meu melhor momento.

Confesso que não fiz muitas viagens neste ano que está terminando, trabalhei muito, porém sou agradecida por ter tido a oportunidade de tirar três semanas de férias em junho para retornar à Europa após quatros anos de hiato. Três semanas incríveis de descanso, muita praia e, o mais importante, curtindo a família. Agora no final do ano e pensando naquilo que passamos este ano chego à conclusão que uma viagem muito bem feita e planejada é melhor do que várias. Ainda tenho lembranҫas da arrumaҫão das malas, nos vídeos que gravei, na sensaҫão de liberdade ao entrar no avião da British airways e mais tarde da United Airlines. Nos dias ensolarados, nas praias de águas cristalinas e principalmente de estarmos juntos, dando risadas juntos, ficando bravos e nos curtindo.

O melhor momento neste ano foi em Mikonos, Praia de Agios Johannes. A recepcionista do hotel nos recomendou ir até esta praia por ter ventos amenos e por ser popular entre turistas. Logo topamos porque o vento na ilha estava realmente nos incomodando após um certo tempo. Pegamos o busão e ao comeҫarmos a descer a rua em direҫão a praia percebi que este local me lembrava de algo. Logo na descida vi a placa indicando a entrada de um hotel chamado Manoulas e minha cabeҫa comeҫou a girar. Eu conhecia este nome de algum lugar. Será que tinha sonhado com este lugar? Ao chegar à praia nos acomodamos em duas cadeiras de praia e um guarda-sol da taverna mais popular da praia. Ali sob o som alto de música, mulheres de topless, casais se beijando e tomando vinho espumante resolvi entrar na taverna e chamar o gerente do local, tinha uma vaga ideia de onde conhecia este local. A gerente veio logo me encontrar e com uma voz trêmula perguntei se aquele era o local onde havia sido rodado o filme Shirley Valentine de 1989. A gerente abriu um sorriso e disse que “sim” ao apontar na parede fotos de Tom Conti e Pauline Collins. Neste mesmo momento comecei a chorar. Assisti a este filme com 15 anos e ao terminar disse a mim mesma que um dia iria à Grécia. Shirley Valentine tinha 42 anos quando comeҫou a viajar e descobrir o mundo e ali estava eu, com 40 anos, vivenciando os mesmos sentimentos que ela teve ao ver aquele mar lindo com um céu azul e o sol forte sob nossas cabeҫas. Agradeci e voltei ainda chorando para minha cadeira de praia. Meu marido me perguntou o que aconteceu e expliquei por cima, ele sabe que Shirley Valentine é meu filme predileto apesar de não entender o porquê. Olhei em volta e percebi que as pessoas continuavam cuidando de si mesmas, mas eu certamente me sentia diferente. Fechei os olhos e agradeci por estar viva, passei o resto da tarde vendo meus filhos brincando nas areias da praia. Ao ir embora, peguei uma pedra na praia e a trouxe para casa, para eu sempre me lembrar de que sonhos podem se tornar realidade mesmo quando não planejados. Até mais,

 

De volta ao Havaí e planejamento da mala.

Ao comemorarmos 10 anos de casados decidimos fazer uma viagem especial com nossos filhos, como eles ainda eram muito pequenos decidimos ir ao Havaí pela primeira vez. Visitamos as ilhas de Oahu e Kauai e prometemos retornar algum dia. As ilhas são paradisíacas com águas cristalinas e normas. Além disso, a mãe natureza foi generosa quando criou as ilhas a partir de vulcões. Cachoeiras, trilhas espetaculares e parques nacionais fazem do arquipélago um dos lugares mais visitados no Oceano Pacífico. Este ano, no mês de fevereiro meus filhos terão uma semana de folga na escola e vendo passagens online vimos que estava relativamente barato ir para a Big Island (ou simplesmente Hawaii). Esta é a maior ilha do arquipélago e certamente visitaremos o Parque Nacional dos Vulcões, o Observatório Kauma Mea e muita praia. Cá estou pensando agora nas malas e como evitar dores de cabeҫa com a companhia aérea. Será nossa primeira vez voando com a Hawaiian Airlines e não temos status nenhum com ela.

Já visitei o site da empresa e tenho as dimensões e pesos para as malas que são carry-on, ou seja, que não são despachadas no bagageiro dos aviões. A empresa permite trazer uma mala de carry-on mais uma bolsa. Separei as malas que tenho em casa com as dimensões listadas no site e agora é fazer uma listinha com roupas para que não excedam 11 kg no total por mala, super fácil já que nossa viagem é curta. Como as temperaturas na ilha são amenas (cerca de 25 graus Celsius no mês de fevereiro) então é possível trazer roupas leves como shorts, saias e vestidos de Jersey. Somente nesta pesquisa rápida já economizei cerca de $200 dólares na viagem, a Hawaiian Airlines cobra $25 dólares por mala despachada, por trecho.

Meu maior desafio será fazer a mala ter espaҫo suficiente para trazer pelo menos um equipamento de snorkel para usar nas praias. Volto com este assunto quando fechar a mala e mostrarei uma foto também. Até mais.

Rendição total.

Me rendi! Confesso que me rendi as calças de yoga e comprei uma como presente de Natal. Já até retornei na loja (online) e comprei uma extra para viagens. O conforto destas calças é o ponto mais alto, o tecido é macio e flexível. Comprei na cor preta para poder usar com mais opções de blusas.

Para viajar eu priorizo o conforto, o tecido e as cores das roupas que vou levando na mala. Conforto porque viajar com roupa apertada é muito incoveniente, eu quero admirar obras de arte não quero me preocupar se a calça está me apertando ou não. Também não viajo pensando em andar pelas ruas de botas ou salto altos para parecer que tenho estilo. Nos EUA e Europa pessoas comuns andam de jeans e camisetas pelas ruas, somente madames ricas com chaufers andam super estilosas. Conheço meu lugar e preciso de conforto para aguentar o dia andando e explorando ruas e museus.

Eu priorizo roupas de tecidos leves por dois motivos: 1) para não fazer volume na mala e 2) para ser fácil de lavar/enxugar durante a viagem. Geralmente levo menos roupa do que realmente preciso e sempre faço uma pausa na viagem e procuro por uma lavanderia para lavar roupas. Prefiro este esquema do que trazer muita mala com muito peso. Finalmente eu priorizo as cores das roupas que estou levando porque desta forma eu consigo varias opções durante o dia ou noite. Uma saia preta pode ser usada com uma camiseta simples durante o dia e a noite com uma blusinha mais ajeitadinha.

Mal posso esperar por trazer minhas calças de yoga na próxima viagem no início da primavera. Minha calça foi comprada na Land’s End, uma marca famosa nos EUA pela qualidade dos tecidos e roupas, segue a foto logo abaixo.

Até mais.

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United Kingdom com família

Cheguei a triste conclusão que visitar o Reino Unido com crianças é praticamente impossível porque tudo é muito caro, não posso voltar atrás porque já temos passagens aéreas compradas. O valor que pagaremos em hotéis é quase que o dobro do que pagaríamos se estivessemos indo à Grécia. Não consigo achar hotéis descentes por menos de 200 dólares por noite tanto em Londres como na Escócia. Uma pena, agora é aguentar firme juntar dinheiro e fazer desta viagem a melhor de todas para não ter mais que retornar. Até mais.

Tentamos e chegamos lá

Estávamos em Roma e a famosíssima La Bocca della Verità ficava no meio do nosso caminho entre o hotel e as principais atrações de Roma. Passamos por ela umas três vezes nos primeiros dias e em todas as vezes a fila era enorme e dava desânimo de se aproximar. Deixei para lá e como sabia que retornaria à noite ou no dia seguinte confiei que encontraria um melhor momento para visitá-la.

Logo cedo num dia quente de verão atravessamos a rua em direção ao metrô e eis que a igreja de Santa Maria de Cosmedin estava vazia e com o portão aberto! Foi a nossa sorte, entramos rapidamente e tiramos nossas famosas fotos, admiramos a imagem e dissemos nossas frases para saber se estávamos mentindo ou falando a verdade. Também entrei na igreja, acendi velas pedindo boas graças aos meus filhos e seguimos nosso rumo para um dia cheio de atrações em Roma. Não deixe que filas e a quantidade enorme de turistas o desamine em viagens, o momento oportuno sempre aparecerá.

Até mais.

 

Minha experiência com o booking.com

Esta é minha segunda vez que tenho problemas com o booking.com. A primeira vez foi fazendo reservas para um hotel em Roma onde não estava claro que meu cartão de crédito seria debitado na hora da reserva, não fiquei muito preocupada com isso, assumi meu erro e como iria para Roma eu acreditei que tinha sido um lapso de minha parte. Há poucos dias fiz uma reserva em um hotel em Londres, não tenho certeza se ficarei neste hotel porém fiz a reserva para guarantir o quarto, e, de novo, meu cartão foi debitado a primeira noite do período de três noites que ficaremos. Eu prestei muita atenção durante os passos para se fazer a reserva e em nenhum momento eu vi que teria o pré-pagamento da primeira noite, somente percebi a mancada quando li a confirmação da reserva. Mandei um email dizendo que me sentia enganada e o técnico me mostrou onde estava a informação sobre o pré-pagamento: era uma janela que aparecia quando você passa o mouse por cima (!?). Além disso acho muito irritante a pressão que o site faz para você completar a reserva fazendo aparecer na tela janelas dizendo “última oportunidade”, “há 4 pessoas vendo este hotel neste momento”, talvez seja isso que me distrai na hora de fazer a reserva, sempre me considerei uma turista atenta e nunca tive problemas de reservas de hotéis a não ser com o booking.com. Lição aprendida na marra: booking.com nunca mais, somente usarei a ferramenta para fazer seleção de hotéis, reserva será diretamente com o hotel.

Até mais.

Planejando mais uma viagem.

As maravilhas de se planejar uma viagem, abrir a mente para novas opções, lugares e sabores e fazer muita pesquisa na internet. Estou no meio do planejamento de uma viagem ao Reino Unido no ano que vem. Chegaremos em Londres e passaremos três dias visitando a cidade, fazer cerca de 8 anos que estive em Londres pela última vez. Estamos animadíssimos porque será a primeira vez que nossos filhos visitarão castelos medievais e museus super interessantes.

Com relação ao hotel decidi que pagaremos um pouco mais caro e ficaremos na região de Paddington Station para termos poucos deslocamentos. Do aeroporto Heathrow até a estação Paddington tem o trem Heathrow Express que dura 15 minutos de viagem. Vi que um táxi até o centro da cidade custa cerca de $100 dólares. Pagando com 90 dias de antecedência o trem expresso ficaria em cerca de $31 dólares (primeira-classe) para dois adultos (crianças não pagam). Já comprei os bilhetes de trem e achei que foi uma boa seleção. Já usei o Heathrow Express em 2007 e foi ótimo, rápido, seguro e sem paradas. A dica mais importante aqui é comprar o bilhete com bastante antecedência: com 90 dias se paga USD 15.40/adulto, com 30 dias se paga USD 22.80/adulto, com 7 dias se paga USD 34.10/adulto e na hora se paga absurdamente USD 45.50 por adulto! Crianças acompanhadas de adultos não pagam. Da estação de Paddington, nosso hotel fica a menos de 1 km de distância. Agora é pesquisar bastante como se vai de Paddinton Station até London City Airport. Volto com este assunto mais tarde.

Até mais.

Mais um post sobre toalhinhas antissépticas

Olha que maravilha que encontrei na loja Target! Toalhinhas desinfetantes individualmente embaladas, já comprei um monte para viagens.

Eu uso estas toalhinhas para desinfetar assentos e mesinhas de aviões, assentos de privadas porque tenho uma filha pequena, limpar as mãos antes das refeições, etc.

Acho que falo muito sobre estas toalhinhas porém são ótimas para viajar.

Até mais.

 

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